quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Números que assustam

Hoje o Correio Braziliense traz uma matéria interessante sobre Casamento. Baseada em dados do IBGE, a reportagem apresenta números que há poucos anos eram bem diferenciados. 

Abaixo alguns trechos que me chamaram atenção:

"O número de dissolução de casamentos cresceu 30% de 2009 para 2010, segundo o IBGE. E muitos dos novos solteiros tentam de novo. Em quase 20% das uniões do ano passado havia pelo menos um separado."

"Em 2010, foram 977.620 casamentos para 310.847 divórcios e separações. Equivale a dizer que, enquanto três uniões eram celebradas, uma terminava. Um ano antes eram quatro matrimônios para cada rompimento."

"A média nacional de duração do casamento é de 16 anos. No DF, no entanto, o tempo é de 14,2 anos; no ACRE e no Amazonas, de 14,5. Já no Piauí eles duram mais: 19,4 anos."

"Apesar dos rompimentos, o número de casamentos cresceu no país no ultimo ano. De 955.253 em 2010 para 977.620 em 2010. A idade média da primeira união é de 29 anos para os homens e 26 para as mulheres. Isso ocorre porque os jovens se preocupam mais em ter uma vida estável antes de dividir as contas." 

"O matrimônio servia para que o casal construísse uma vida juntos. Hoje, as pessoas aprenderam que podem crescer sozinhas. Primeiro. elas estudam, compram apartamento e, só depois pensam em se casar."


A visão dos casais em relação à união matrimonial vem mudando. Hoje marido e esposa dividem tarefas, obrigações e contas que antes eram de responsabilidade de um só. As pessoas se tornaram independentes financeiramente e preferem não ter vínculo com o outro já pensando na separação, para que seja mais fácil. O amor e o companheirismo muitas vezes são esquecidos e deixados de lado no momento de uma briga sabendo a pessoa que pode viver sozinha. 

O casamento é uma ligação permanente de dedicação entre um homem e uma mulher. Valores devem ser resgatados e os votos, sempre reafirmados. A resposta de todos os problemas e conflitos não está no divórcio, e sim na paciência, no discernimento e no entendimento de ambos. E a vida conjugal não deve ser enxergada como um problema e sim uma benção...

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