DF... um faroeste caboclo

Hoje, logo cedo, li uma matéria, no Jornal Folha de São Paulo, sobre o cenário político do governo do Distrito Federal neste último ano.

Confesso que não havia parado para pensar nessa situação. E, infelizmente, percebi que o que aconteceu comigo, acontece com a maioria da população, não só do DF, como do Brasil inteiro... o ESQUECIMENTO.

Dois trechos da reportagem me chamaram atenção:

"O Distrito Federal teve quatro governadores no ano passado. José Roberto Arruda foi afastado em fevereiro, depois de aparecer num vídeo embolsando dinheiro numa transação suspeita — chegou a ser preso e foi cassado em março. Seu vice e sucessor, Paulo Octávio, não resistiu duas semanas e renunciou. O cargo foi preenchido, então, pelo presidente da Câmara Distrital, Wilson Lima, substituído menos de dois meses depois, em abril de 2010, pelo suplente de deputado Rogério Rosso, eleito indiretamente para um mandato-tampão. A eleição de Agnelo Queiroz (PT), no final do ano passado, parecia destinada a encerrar a novela. As recentes denúncias contra o governador indicam, entretanto, que novos episódios e emoções— estão por vir."

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"A rocambolesca cena política do Distrito Federal parece assumir em determinados momentos feições de um "faroeste caboclo", do qual poucos conseguem sair ilesos a começar pela própria capital, que só vê piorar a sua já difundida imagem de centro irradiador de maus costumes políticos."

Daí eu me pergunto... O que podemos fazer?

Eleger os menos piores, já que votar se denomina a maior "arma" do cidadão?

Manifestações, que acabam em pancadaria, e muitas vezes não resolvem os grandes problemas?

A corrupção, acredito eu, jamais terá fim. Mais o que fazer? Sozinhos não conseguiremos nada.  Talvez... somente algo feito em massa, algo que prejudique os maus políticos poderá dar algum resultado.

É preocupante...